Minha meta é levar o leitor para um estágio melhor do que o anterior
Em seu artigo publicado no ‘Observatório da Imprensa’, em 27/02/2007, http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/a-internet-pode-salvar-as-empresas-jornalisticas/, Leneide Duarte-Plon, de Paris, conta que, para analisar o impacto da internet e ao mesmo tempo as novas portas que a comunicação digital abre, o governo francês encomendou um estudo ao ministro da Cultura e da Comunicação em Paris, em 19/02/2007. Para elaborar o relatório de 71 páginas, ‘A imprensa diante do desafio da internet’, o grupo de especialistas dirigido por Marc Tessier, ex-presidente da empresa estatal France Télévisions, ouviu todos os donos e executivos da imprensa francesa. O estudo constata o aparecimento dos ‘jornalistas-cidadãos’ que tendem a se tornar cada vez mais ativos nos sites de informação.
Tem muita pose e muita bobagem no Facebook, que, infelizmente, dão origem a números surpreendentes de curtições. Já postagens mais ‘densas’, educativas, são apreciadas por uma parcela ínfima dos facebookianos. Isto reflete o grau de superficialidade da sociedade contemporânea. A moçada quer mesmo é se divertir, sem essa coisa de despertar para se libertar de velhas formas repetitivas e condicionadas de pensar e ser. O Facebook, ainda que, penso eu, utilizado a fim de alimentar vaidades de parte de seu público, tem também atuado eficazmente no sentido da popularização do conhecimento, ainda que para poucos interessados. Esse veículo poderia desenvolver um projeto com o lema Mais que badalação, informação e reflexão.