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segunda-feira, 25 de julho de 2016

TRABALHO COM O FACEBOOK

Minha meta é levar o leitor para um estágio melhor do que o anterior 

Em seu artigo publicado no ‘Observatório da Imprensa’, em 27/02/2007, http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/a-internet-pode-salvar-as-empresas-jornalisticas/, Leneide Duarte-Plon, de Paris, conta que, para analisar o impacto da internet e ao mesmo tempo as novas portas que a comunicação digital abre, o governo francês encomendou um estudo ao ministro da Cultura e da Comunicação em Paris, em 19/02/2007. Para elaborar o relatório de 71 páginas, ‘A imprensa diante do desafio da internet’, o grupo de especialistas dirigido por Marc Tessier, ex-presidente da empresa estatal France Télévisions, ouviu todos os donos e executivos da imprensa francesa. O estudo constata o aparecimento dos ‘jornalistas-cidadãos’ que tendem a se tornar cada vez mais ativos nos sites de informação. 
  
Tem muita pose e muita bobagem no Facebook, que, infelizmente, dão origem a números surpreendentes de curtições. Já postagens mais ‘densas’, educativas, são apreciadas por uma parcela ínfima dos facebookianos. Isto reflete o grau de superficialidade da sociedade contemporânea. A moçada quer mesmo é se divertir, sem essa coisa de despertar para se libertar de velhas formas repetitivas e condicionadas de pensar e ser. O Facebook, ainda que, penso eu, utilizado a fim de alimentar vaidades de parte de seu público, tem também atuado eficazmente no sentido da popularização do conhecimento, ainda que para poucos interessados. Esse veículo poderia desenvolver um projeto com o lema Mais que badalação, informação e reflexão 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Jornalismo Utilitário (e Voluntário, neste caso)

Costumam dizer que trabalho voluntário não é trabalho, só porque não é remunerado

Tom Simões, jornalista, tomsimoes@hotmail.com, janeiro 2016

Muitas pessoas dedicam parte de sua vida a trabalhos voluntários das mais diferentes naturezas. Algumas nem costumam comentar sua dedicação à causa que escolheram. São força anônima. De maneira geral, o voluntariado é pouco ou nada valorizado pela sociedade, que não o considera como um ‘serviço’. Há até quem o menospreze: “Eu não tenho tempo pra isso”, “Esse trabalho é coisa para o governo, pra isso pago impostos”. Então, numa instituição comum, o voluntário, não sendo enquadrado como funcionário, ainda que trabalhe muito, pode viver ali numa condição subvalorizada, apesar da importância do seu trabalho.
Mas essa realidade, não apenas brasileira (afinal gente é gente, aqui ou no deserto de Gobi), não desestimula inúmeras pessoas que investem seu tempo e talento trabalhando de maneira espontânea e não remunerada, em causas de interesse comunitário. Pessoas que se diferenciam por terem ações de fato transformadoras.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Função social do jornalismo


Função social do jornalismo


Tempo de conciliar informação com educação dos leitores

Jornal Entrevista, Agência de Jornalismo, Universidade Católica de Santos (UniSantos), http://agenciajor.blogspot.com.br/2015/04/tom-simoes.html, março 2015


Tom Simões dirige o Centro de Comunicação do Instituto de Pesca

CERTAMENTE, as pessoas só passam a valorizar a experiência na universidade após muitos anos; é muito comum os ex-colegas, já com a vida estabilizada, sentirem necessidade de rever a turma apenas quando ficam bem mais velhos, daí os emocionados reencontros.

Por volta dos anos 1960, dominava ainda a ideia de que o jornalista tinha de ser polivalente, conhecedor das mais diferentes áreas (política, economia, direito, relações internacionais, sociologia, esportes, artes...), sendo ainda raro o foco na especialização. No meu caso, sentia-me um tanto desestimulado, por não ter despertado ainda interesse por uma área com a qual me identificasse. Outro dado importante no período em que estudava é que eu não tinha o hábito da leitura, que só fui adquirir muitos anos depois. E a leitura intensiva, se os estudantes de jornalismo desejam saber, é o que alicerça a facilidade de criar e o domínio da redação. Portanto, é fundamental que o estudante que não tenha esse hábito, esse interesse absolutamente necessário, comece a ler, ainda que seja uma página diária de um livro, o que poderá fazer focado em temas de interesse próprio. Porque a leitura é como andar de bicicleta, por exemplo, depois que se aprende a andar, não se esquece mais, e cria-se o saudável hábito de superar distâncias. Adquirindo-se o hábito e o prazer de ler, a gente nunca se sente solitário, pois o livro passa a ser um companheiro inseparável.

quarta-feira, 18 de março de 2015

PRÁTICA JORNALÍSTICA

Listagem atualizada de vocábulos e expressões que facilitam a redação


Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, março 2015


COLECIONO alguns vocábulos e expressões que podem facilitar a redação no momento da citação das fontes de referência. Sempre que, na leitura, encontro um termo diferente, adiciono à listagem, que mantenho impressa ao lado do computador e compartilho agora com o leitor:

acentua fulano
acredita
acrescenta que
adiciona
admite
afirmou fulano à revista...
a-hã!
, alerta...
aliás,
analisa
a opinião é de
a pesquisa demonstra que
a pesquisa evidencia que
a pesquisa indica que
a pesquisa mostra que
aponta
argumenta...

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

JORNALISMO E PSICOLOGIA

Quando o que se escreve pode melhorar a qualidade de vida do leitor
Tom Simões, Santos (SP), tomsimoes@hotmail.com


LEIO, leio muito! E tenho o hábito de sintetizar o conteúdo de cada obra lida; meus livros estão todos assinalados. Tive um professor de redação, Eron Brum, no curso de Jornalismo, que me disse, certa vez, ter eu talento para sintetizar. Só com o passar do tempo dei conta disso.
Atualmente, um dos meus propósitos fundamentais na vida é compartilhar o conhecimento capaz de levar o leitor à autorreflexão e possível mudança de comportamento. Sinto-me como não conseguindo acumular tanta informação capaz de melhorar a vida das pessoas, daí a necessidade do compartilhamento. As minhas leituras - focadas principalmente nas áreas da psicologia e filosofia, com base em pesquisas científicas -, dão conta que a orientação psicológica do ser humano é tudo o que o mundo precisa. Popularizar a ciência nesse sentido é, portanto, essencial à natureza humana.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

JORNAIS PRECISAM ACOMPANHAR AS NECESSIDADES DO NOVO HOMEM


PARABÉNS, Nizan Guanaes, ombudsman (por um dia) da Folha de S.Paulo, pelo excelente e oportuno comentário: ‘Surpresa’, http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/09/1524016-obudsman-por-um-dia-surpresa.shtml ! Até então, eu me sentia muito solitário pensando da forma como o brilhante publicitário aborda o assunto: “Vendo o Facebook, o Twitter e o Instagram, fica muito claro que os seres humanos do século 21 não querem só conversar sobre política e economia, economia e política. O homem de hoje é um ser renascentista. Ele quer falar de comida, mas também quer falar de nutrição. Quer falar de futebol, mas também de maratonas, Ironman e surfe. Ele quer falar sobre negócios, mas quer ler sobre todos os flagelos que afligem os CEOs e os executivos hoje, como o stress e a exaustão digital. E os jornais podem fazer tudo isso sem macular o jornalismo, como comprovam de maneira esplêndida  ‘The New York Times’, ‘The Guardian’ e o ‘Financial Times’, para citar alguns exemplos”.

Não é a primeira vez que insisto na necessidade de a Folha destacar também artigos que levem o leitor à autorreflexão e mudança positiva de comportamento. Com páginas e mais páginas com os horrores do dia a dia e as publicidades da vida, há espaço suficiente para incluir a satisfação e o aprendizado do leitor no noticiário diário.  

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MÍDIA: CAPAZ DE EDUCAR TAMBÉM

Temos toda a informação do mundo, mas a crise que enfrentamos mostra que não temos tanto conhecimento


LÊ-SE DIARIAMENTE o jornal para ficar bem informado, ou por simples curiosidade. O leitor comum explora bastante o noticiário, mostrando-se sempre atualizado, gostando de discutir com amigos os destaques jornalísticos. É claro que, por conta da natural divergência de opiniões, não raramente discussões geram desentendimentos, na maioria das vezes passageiros, por conta de cada um querer fazer valer seu ponto de vista.

Então, eu pergunto: O que alguns cidadãos comuns bem informados, e também diariamente revoltados com o que as manchetes divulgam, acrescentam de produtivo à comunidade, ao País e ao planeta? Pergunto se esses indivíduos estão engajados em alguma ação social desvinculada do interesse pessoal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

TEXTOS LONGOS NA INTERNET

“O desafio do jornalismo é buscar novos formatos, sobretudo para os destinados aos mais jovens, que hoje se educam por meio da internet”

TEXTOS LONGOS. Há quem diga: “Seus textos são muito longos para a dinâmica linguagem da internet. A mídia eletrônica requer textos curtos e objetivos”. Será mesmo?...

É claro que há variadas fontes para quem tem o hábito da leitura: livros, jornais, revistas, textos na internet... E o que tenho observado é que meus textos, que costumam ser longos, atraem também o jovem leitor. Mas, o jovem que gosta de ler. Eu creio que quando o leitor se identifica com o texto, o autor pode ir longe. Desde que de forma clara e objetiva.

Entendo ainda que meus textos, por sua natureza, são capazes de conscientizar e influenciar construtivamente e, consequentemente, de contribuir para mudanças positivas de comportamento do leitor. Eles podem ajudar o leitor a compreender questões mais profundas da existência humana. Também admito serem raras as pessoas interessadas nesse tipo de leitura que, diga-se de passagem, não considero “de autoajuda”. Eu diria tratar-se de textos que podem contribuir para a popularização do estudo da filosofia e da psicologia, por exemplo, haja vista o meu rigor em citar sempre os especialistas e as fontes bibliográficas. Há outro componente nesta abordagem: na prática jornalística, sempre atuei na área científica. Essa base é, portanto, fundamental na produção dos meus textos.

O psiquiatra e escritor Augusto Cury fala sobre isto em sua obra “O código da inteligência”: “Algumas pessoas não entendem quais são as gritantes diferenças entre um livro de autoajuda e um livro de ciência aplicada: enfim, de psicologia, psiquiatria, pedagogia e filosofia aplicada. Apesar das minhas enormes limitações, procuro democratizar o conhecimento sobre o funcionamento da mente extraído da teoria que desenvolvi.”

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MÍDIA: SOB O DOMÍNIO DA INSENSATEZ

É preciso dar destaque para informação que atraia e mude positivamente os hábitos das pessoas

Conversando recentemente com dois amigos bem informados, Chico e Wolfgang, em encontros diferentes, ambos se surpreenderam quando falei que, apesar de ser jornalista, não me interessava pelo noticiário diário, sobretudo na área da política. Mas como? É preciso acompanhar os acontecimentos, manter-se atualizado, disseram. 

Foi quando argumentei que há milhares de pessoas interessadas no noticiário geral para formarem opinião sobre fatos do interesse delas. Pessoas para se horrorizar, se revoltar e criticar inutilmente, raros deles se influenciando positivamente com a notícia. Disse-lhes, brincando, que, nesse sentido, um leitor a menos não faria diferença!

É claro que há o noticiário que orienta o leitor (e o telespectador, o ouvinte...) nas mais diferentes áreas, de acordo com o interesse de cada um. Eu, por exemplo, me interesso pelo noticiário que aborda assuntos de natureza educativa, raros por sinal na veiculação diária. Há poucos leitores que buscam na mídia a informação capaz de conduzi-los à reflexão e a perceber que em algumas coisas valeria a pena mudar.

Quando encontro um assunto dessa natureza em manchete, surpreendo-me. Pois sonho com o jornal reservando mais espaço para a notícia que leve o interessado a se emocionar, contribuindo para mudanças de atitude. Um exemplo é o artigo que produzi para o meu blog, www.tomsimoes.com (clique no item Assuntos: Extraordinário), “Jovem faz instrumentos com madeira de lixo”, publicado em 20/6/2011. Esse artigo teve como base um destaque da Folha de S. Paulo de 8/5/2011: “A música que veio do lixo – jovem faz instrumentos de móveis descartados”.  Na oportunidade, escrevi: “É de surpreender temas de tal natureza ocupando razoável espaço de primeira página de jornal”.

Diante da argumentação, os dois amigos respeitaram o meu ponto de vista.

Talvez a mídia se aproveite de uma tendência popular, bem traduzida por Érico Veríssimo em “Olhai os lírios do campo” (de 1938): “É muito mais fácil arrastar um povo acenando-lhe com uma bandeira de ódio do que com uma bandeira de amor. Há mais ímpeto, mais... mais força no ódio. O ódio é masculino, o amor é feminino. É mais fácil levar homens à guerra do que à oração...”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SOBRE TEMAS QUE JORNAIS POUCO ABORDAM...

Imagem: www.cidadaodomundo.org
Infelizmente, somos bombardeados diariamente pelos jornais com fatos que raramente contribuem para melhorar nossas vidas e levar-nos a melhorar a vida dos outros. Fatos que levam leitores a se revoltar e desanimar e pouco à autorreflexão e à CONSTRUÇÃO.

Leio diariamente o jornal e busco temas para enriquecer o meu blog CONSCIÊNCIA, www.tomsimoes.com, mas dificilmente consigo selecionar algo que se encaixe na filosofia deste veículo. Ainda assim, é possível  colecionar alguns artigos que servem como referência em meus textos, pois todos os artigos que produzo são inspirados em temas atuais abordados pela mídia.

Acredito que temas como os abordados no blog CONSCIÊNCIA deveriam ser mais contemplados por jornais e telejornais. Pois o jornal deve ter a função não apenas de informar, mas de focar com frequência pautas destinadas a levar leitores à autorreflexão e mudança positiva de comportamento.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PRÁTICA JORNALÍSTICA

Coleciono alguns vocábulos que podem facilitar a redação no momento da citação das fontes de referência. Sempre que, na leitura, encontro um termo diferente, adiciono a esta listagem, que mantenho impressa ao lado do computador e compartilho agora com o leitor:

acentua
acredita
acrescenta
adiciona
admite
afirma
a-hã!
, alerta...
aliás,
analisa
A pesquisa demonstra...
A pesquisa evidencia...
A pesquisa mostra...
aponta
argumenta
arremata
assinala
com base em uma
comenta
complementa
conforme descreve
considera
Conta fulano que...
de acordo com
declara
descreve
disse ainda, disse também
diz
Ele avalia que... e conclui:
Ele explica
elenca (relaciona, lista)
..., em sua avaliação,
em razão de (por conta de, graças a, devido a)
enfatiza que
enuncia
esclarece
, escreve... em seu (no) artigo
expõe
, expressa
garante o articulista
justifica sua opinião afirmando
lembra
li também
mais adiante (a seguir)
menciona
observa
O relatório demonstra (evidencia) que
O trecho a seguir contém diversas ideias sobre...
para ele,
para quem, também,
pondera
por conta disso,
prossegue
quando se trata de
recomenda
recorda
refere-se
reforça
relata
ressalta
resume ele
revela
segundo ele,
segundo fulano,
sustenta
também acredita
teoriza
Trata-se de referências
um dos pontos defendidos por
um dos pontos destacados por


Sugestão: ficar atento a novos termos, e adicioná-los.

CULTURA DO MEDO

Foto: www.barryglassner.com
Acabo de ler “Cultura do Medo”, de autoria do sociólogo americano Barry Glassner, que recomendo principalmente para estudantes de Jornalismo. Essa obra tem o grande mérito de revelar como se dá a extraordinária manipulação das nossas atitudes e, a partir daí, como se deu o fantástico aumento de nosso sentimento de medo, explica o autor.

Adiante, compartilho com os meus leitores algumas questões importantes descritas por Barry Glassner, que levou cinco anos para pesquisar a mídia e escrever sobre o assunto.

Uma pergunta fundamental percorre todo o livro: por que há tanto temor na sociedade americana, e quais dos medos não têm fundamento?

Ao tentar responder a essa questão, Glassner diz que é preciso “aprender a identificar os medos exagerados ou falsos [...], aprender a distinguir entre acontecimentos isolados ou rumores e aqueles legitimamente verdadeiros”.

Caso Bruno e morte do filho da atriz Cissa Guimarães (Para refletir...)

Foto:http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=831


Ao saber da morte de Rafael Mascarenhas, 18, filho da atriz Cissa Guimarães, atropelado quando andava de skate em um túnel carioca, fiquei muito triste. Pensei imediatamente na reação daquela mãe, e então me concentrei e rezei por ela e por ele.

Não, por favor, detalhes não! Recuso-me a acompanhar a exploração midiática de casos como esse...

Por ser espiritualista, prefiro orar pelas pessoas envolvidas em lugar de alimentar tristezas, por influência do mórbido noticiário.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A crise no jornalismo

Carlos Alberto di Franco, jornal “O Estado de S. Paulo”, 3 de maio de 2010
 
(Não tenho o hábito de reproduzir integralmente, em meu blog, artigos de outros autores. Normalmente os sintetizo, incorporando-os aos textos que produzo. “A crise no jornalismo” é uma exceção. Assim como a entrevista de Aline Fonseca, da Assessoria de Comunicação da Universidade de Brasília, com o espanhol Carlos Álvarez Teijeiro, doutor em Comunicação Pública, abordando “Jornalismo e cidadania”, tema de outro artigo que reproduzi. Ambas as reflexões se complementam, mostrando a importância do jornalismo também como instrumento de formação de consciência e de educação, com vistas a moldar  a mente e a atitude das pessoas.)
 
Carlos Alberto di Franco, doutor em Comunicação, é professor de Ética e diretor do Master em Jornalismo, e-mail: difranco@iics.org.br   Eis o que ele escreveu abordando “A crise no jornalismo”:
 
Recentemente, Juan Luis Cebrián, fundador e primeiro diretor do El País, foi entrevistado pela jornalista Laura Greenhalgh, editora executiva do jornal O Estado de S. Paulo. A entrevista, saborosa e inteligente, foi uma sincera reflexão sobre os avanços e recuos do nosso ofício. Cebrián viveu importante momento da história da imprensa espanhola. O El País, independentemente de certo alinhamento ideológico com o governo socialista, é um grande diário.

Jornalismo e cidadania

Aline Fonseca, Assessoria de Comunicação da UNB (Universidade de Brasília)
 
Foto: www.abcomunicaciones.net/
 (Trata-se de reprodução integral da entrevista de Aline Fonseca, da Assessoria de Comunicação da Universidade de Brasília, com o espanhol Carlos Álvarez Teijeiro. Não consegui descobrir o ano do acontecimento. Provavelmente, em 2009.)

Tratar temas de interesse social, que modificam a realidade em que vivemos, é um bom negócio para as grandes empresas jornalísticas. Ou pelo menos, deveria ser. Para o espanhol Carlos Alvarez Teijeiro, doutor em Comunicação Pública pela Universidade de Navarra, esse é o ponto de conciliação entre a sociedade de consumo e a promoção da cidadania. E é também o grande desafio do jornalismo nesse século: ir atrás do lucro “saudável”.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Jornal x internet

Sou absolutamente fiel nas transcrições que faço para o meu blog, indicando o nome do veículo consultado e do autor do artigo. Ao ser entrevistado por Ubiratan Brasil (jornal “O Estado de S. Paulo, 13/3/2010), o autor de “O Nome da Rosa”, Umberto Eco, considera que o problema básico da internet é que os conteúdos lá depositados nem sempre são seguros, dependendo sempre da capacidade e honestidade de quem os produz.
 
Jornais, livros e outros veículos impressos são, ainda para mim, os meios mais seguros para eu utilizar como fonte de referência em meus artigos. Como este texto que selecionei agora: “Jornal x internet”, de autoria de José Sarney, publicado no jornal “Folha de S. Paulo” (Opinião) de 26 de março de 2010.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Releitura de jornais

Ilustração: http://mundodeinformaçoes.blogspot.com
Rubem Alves é um dos meus cronistas preferidos. Em seu artigo recente, “Os dois tempos” (Folha de S. Paulo, Cotidiano, 5/1/2010), Rubem aborda a condição efêmera do jornal, que vale por um dia; no dia seguinte, ele vira papel velho. “Não leio de novo o jornal de ontem. Ele está morto. Mas leio o poema que já li, e sempre que o faço a vida ressuscita”, diz o articulista.
 
Parodiando meu mestre, não leio de novo o jornal de ontem. Mas utilizo sempre como referência em meus textos alguns “Rubem Alves” que reciclo diariamente de algumas páginas do jornal.
 
Para Rubem, “Jornalista tem de estar sempre informado do que está acontecendo. Jornalista que noticia notícia velha, já acontecida, acaba por perder o emprego (esse é o meu dilema: quero noticiar de novo notícia já noticiada...)”.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Jornalismo científico: curso “on-line”

http://www.wfsj.org/course/pt/, setembro 2009   

A Federação Mundial dos Jornalistas Científicos (WFSJ, sigla em inglês),em parceria com a Rede de Ciência e Desenvolvimento (SciDev.Net, sigla em inglês), lançou o primeiro curso “on-line” de jornalismo científico. 

O curso é composto por oito lições escritas por especialistas na área: Planejando e estruturando seu trabalho; Encontrando e avaliando notícias científicas; A entrevista; A arte de escrever; O que é ciência; Cobrindo controvérsias; Cobrindo políticas científicas; e Como filmar a ciência.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Jornalistas: cai exigência do diploma

Estudantes de Jornalismo estão bastante apreensivos. Eles temem, por exemplo,  que a não obrigatoriedade do diploma do curso possa aumentar o número de interessados em atuar na área e, consequentemente, a concorrência. Mas, certamente, os estudantes não precisam se preocupar, pois a maior parte da mídia continuará exigindo profissionais graduados na especialidade. No dia 17 de junho, William Bonner encerrou o “Jornal Nacional” declarando que a Rede Globo de Televisão não abrirá mão do diploma de Jornalismo de seus novos jornalistas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Releitura de textos de jornais

Costumo com frequência aproveitar artigos que extraio de jornais para consubstanciar matérias que produzo para o blog. O tempo da notícia do jornal é curto demais: apenas um dia. Em sua maioria, os leitores, geralmente apressados, dão apenas uma olhadela nas manchetes e em algumas páginas que trazem os assuntos de sua preferência. 

Como leitor assíduo de jornal e editor de um blog, meu olhar se dirige a conteúdos que não perdem a atualidade. Há vários deles nos bons jornais, que muitas vezes passam despercebidos. Por isto lamento alguns textos tão bons irem para o lixo no dia seguinte, e o que é pior, nem sempre para o lixo reciclável.