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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Confraternização de final de ano da equipe de canoagem ‘Poseidon’

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, Santos (SP), Brasil, 30 de dezembro de 2016

(eu não estive presente no evento, daí a origem deste texto)



QUEM disse que o Tom não esteve na confraternização?... Estar aqui significa estar fisicamente presente, mas pode significar também estar ‘plena e espiritualmente’ presente, com o coração cheio de amor! Como não estar ali com pessoas tão importantes que agregaram inestimáveis valores à minha vida neste primeiro ano de canoagem, de intensa convivência?... Pessoas que me acolheram generosamente num grupo tão singular, mágico, humano, alegre, enriquecedor...
A canoa é o símbolo de uma mágica união: tem-se o mar como fonte de inspiração e a oportunidade extraordinária de fazer amigos para compartilhar a vida, com todas as nossas eventuais queixas e permanentes maravilhosas compensações. Trata-se de uma embarcação de pequeno porte, feita de uma só peça, alongada e estreita, movida a remo, e que tem uma rica simbologia: ‘simplicidade, serenidade, habilidade e independência’.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

CANOAGEM E NATAL... TEMPO OPORTUNO A UMA BOA REFLEXÃO

Obrigado, Clube Internacional de Regatas, pelo importante acolhimento!
Tom Simões, Santos (SP), Brasil, dezembro 2016 






“PARECE que quando você se torna presente, permite que os outros estejam presentes. A presença não torna você dominante no sentido alfa. Na verdade, permite que você ouça as outras pessoas. E que elas se sintam ouvidas e se tornem presentes. Você pode ajudar as pessoas a se sentirem mais poderosas, ainda que não consiga lhes dar poder formal. E quando isso acontece, quando sua presença consegue evocar a presença delas, você eleva tudo. [...] Revelar seu eu verdadeiro libera os outros para revelar os deles”, escreve Amy Cuddy, psicóloga, pesquisadora e professora da Harvard Business School.  

“Há mais de 2000 anos, por decreto e misericórdia divinos, o milagre da vinda do Cristo aconteceu. E o coração dos Homens foi alçado à condição de templo interior. E hoje, mesmo em tempos de contestação e dúvidas, onde se buscam provas da existência de Deus, o coração não se engana e na época do Natal percebe algo diferente no ar. É quando a Terra e a Vida recebem abundância de Amor Crístico. É um chamado à espiritualização, para que cada um acelere a construção de seu paraíso pessoal”, relata o amigo-irmão Roberto da Graça Lopes.  

sexta-feira, 15 de julho de 2016

“O essencial é invisível aos olhos”

Tom Simões, jornalista, tomsimoes@hotmail.com, 10 de julho de 2016




Nove de julho de 2016. Sabadão! Treino dos bons, com a canoa por vezes surfando no mar, que ondulava ao passar de outras embarcações. Eu aprecio iates, veleiros, jet ski..., mas não troco a canoa havaiana por nenhuma dessas estruturas flutuantes. Amigos costumam estranhar quando digo não ter interesse em cruzeiros transatlânticos. Isto me leva a Antoine de Saint-Exupéry; quase todo mundo já leu ‘O Pequeno Príncipe’, 1943. Agora experiencio que o essencial é mesmo invisível aos olhos. "Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Hoje meus olhos cativam a luz da manhã, o pôr do sol, o brilho da lua e das estrelas, a chuva abençoada... Tantas vezes já me emocionei com a chuva batendo forte na canoa... Gosto de remar à noite. Com a canoa aprendi a absorver o cheiro da água salgada, a perceber os sons do mar e a enxergar diferentemente as faces do horizonte. Com a canoa experimento que no mar tudo pode mudar a qualquer momento. Sincronia das remadas é a palavra-chave dos praticantes da canoa havaiana. E ‘respeito’ às condições do mar é a outra ordem. O capitão da canoa não nos deixa infringir as necessárias regras. Imua! Brava gente que se aventura com as maravilhosas experiências que o mar pode proporcionar!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Encantadora relação ‘homem-mar’

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, Santos (São Paulo, Brasil), junho 2016


Imagem: http://trilhasedestinos.blogspot.com.br/


Quem não rema desconhece a encantadora relação ‘homem-mar’... caminho para o encontro com o céu, o sol, a lua, as estrelas, o firmamento..., com o Universo afinal, exercitando sua sensibilidade, meditando em pleno movimento, capacitando-se para decifrar mistérios... Acredito que é por conta disto que os navegantes têm tanto respeito pelo Mar, refletindo-o nos cumprimentos recíprocos quando embarcações se avizinham umas das outras. ‘Olá, bom dia. Olá, boa viagem. Tá precisando de ajuda? Olá, bom treino...’ Poderia completar mentalmente: ‘Olá, boa colheita de respostas a suas inquietações...’.

Numa noite dessas, eu praticava remo em uma das três canoas havaianas com destino à Ilha das Palmas. Próximo de lá havia um veleiro. Nele, uma família se deliciava com a beleza e a calma do cenário. Havia pouca luz no mar, vinda de um clube sediado na ilha, podendo-se observar ainda pequenos pontos cintilantes no céu. Quando as canoas se avizinharam do veleiro, alguém de lá acendeu um farol, iluminando as canoas e o mar, como que dando boas-vindas aos remadores (ou teria sido por segurança?...).

Choque tecnológico, navios e iates contrastam com as primitivas canoas; mas, para os navegantes a bordo de uns e outros, todos se igualam diante da grandeza do Oceano e seus mistérios, beleza e abundância de vida.    

sexta-feira, 13 de maio de 2016

MÃE-CANOEIRA

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, 8 de maio de 2016, Santos (São Paulo, Brasil)


Imagens: lfrangetto@gmail.com, (13) 99661-7785 (eventos em geral)


E QUEM DISSE que mães não remam? Que canoagem é prática esportiva destinada apenas a maridos e filhos?... Quem pensa assim tá bem enganado. Tem mãe pra caramba remando! Tem família inteira remando: mãe, pai, filhos... e até vovó, se querem saber! Todos ‘canoando’ na mesma sintonia! Tem até criança de três anos (o pai e a mãe sempre têm um jeito criativo de acomodá-la no barco).

Pulou dentro da canoa..., não tem essa de interessados até, ou além de, certa idade. Criança, pré-adolescente, jovem, remador de qualquer idade pratica esse esporte privilegiado, que a todos fascina. É só se aventurar a experimentar. E também não tem essa, não, de dificuldade de entrosamento entre novos e “mais antigos na vida”. É uma diversidade que motiva. Quando chega aluno novo, seja qual for a idade, não dá pra ele ficar sem-graça num canto... Vem logo um canoeiro puxar conversa com o novato, que se impressiona com o espírito de camaradagem da equipe.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

CANOA HAVAIANA: UNIÃO DE FORÇAS

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, Santos (São Paulo, Brasil), abril 2016




Alguém citou numa oportunidade: “Felicidade tem nome: Deus, família e amigos”. Daí também escreveu Zíbia Gasparetto, escritora espiritualista: “A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue”. A família Poseidon, equipe de canoeiros da qual faço parte, tem uma característica marcante: seu grito de guerra é “Imua”: Adiante-se, Esforce-se! Não importa perder ou ganhar, importa de verdade a ‘sincronia’ de todos da equipe: a união espiritual e a força conjuntas, ‘um por todos e todos por um’, buscando a superação do instinto egoísta do homem comum. O IPE (Instituto de Pesquisas Evolutivas), em um texto de Virgilio Guicho Moura, cita Helena Blavatsky, prolífica escritora russa, que diz algo assim: “Um grupo só poderá intensificar o seu relacionamento se os seus membros estiverem magneticamente ligados entre si, olhando na mesma direção”. Isto pode nos levar à filosofia e prática da ‘canoa havaiana’, composta de seis remadores; o seu equilíbrio e desempenho dependem fundamentalmente da ‘sincronia’, ou seja, a interação em perfeita harmonia ou conexão, ao mesmo tempo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Carnaval, canoagem e sincronia

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, 06 de fevereiro de 2016, domingo de Carnaval






ÉRAMOS 24 canoeiros aproximadamente, distribuídos em cinco canoas havaianas. Todos paramentados. Para homenagear o Carnaval, por que não, apesar de uma confraternização alegre ter sido o objetivo da ‘aula’ das 10h30 do sábado.  A ‘Praia do Góis’, Guarujá (SP), foi o destino da viagem. Com 250 metros de extensão, o rústico recanto litorâneo, cercado por morros cobertos de mata atlântica, é habitado basicamente por pescadores. 

Nas adjacências, alguns frequentadores dos bares originais, que oferecem serviços aos visitantes, ancoram seus veleiros na praia. Outros visitantes chegam em canoas, remando. Mas é possível também o acesso dos forasteiros com a embarcação que transporta os moradores do Góis, que sai da Ponte dos Práticos, da orla de Santos, do outro lado da Barra.

“Eu não troco este momento único de felicidade com os amigos canoeiros pela sofisticação de qualquer um daqueles atraentes veleiros”, comentou uma amiga canoeira.

A paixão pela canoagem não envolve apenas a prática em si, mas, sobretudo, a união de pessoas com propósitos comuns de observar a vida, buscando a sua simplificação e o desejo de experimentar o sentido da felicidade verdadeira.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Plâncton luminescente cria espetáculo para canoeiros do ‘Poseidon’: água se transforma em oceano de estrelas



Nesta quinta-feira, dia 7 de janeiro de 2016, treinávamos próximo à Ilha das Palmas, em Santos (SP), quando, inusitadamente, fomos surpreendidos com o mar brilhando. Foi uma emoção indescritível. Nós, canoeiros-aprendizes da ‘Poseidon Canoagem Havaiana’, ficamos impressionados com aquela belíssima expressão da Mãe Natureza! Quanto mais a gente mexia na água, mais ela brilhava. Felipe, o capitão da canoa, parecia uma criança com um novo brinquedo, fascinado com a experiência. Não resistindo, mergulhou nas águas para brincar com os ‘pontos brilhantes’. Outros canoeiros o seguiram. Daí a inevitável pergunta: ‘Por que o mar está brilhando?’ 

Segundo o que li, algumas espécies do plâncton, organismos (animais ou vegetais) aquáticos minúsculos, se autoiluminam ao serem incomodadas. Mas há também outra explicação: apesar de fascinante, o brilho pode ser sinal de poluição; colocar uma determinada espécie do plâncton sob estresse pode dar origem a um dos fenômenos mais emocionantes do planeta. Esses organismos emitem luz seja pelo marulhar das ondas ou pela perturbação causada na água por pranchas de surf ou outros objetos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Canoagem e companheirismo = sincronia

Tom Simões, jornalista, Santos (SP), Brasil, tomsimoes@hotmail.com 



Canoa e remo. Va’a (canoa havaiana). Tira a água da canoa. Puxa o carrinho. Levanta a popa do barco. Cadê o pneu? Põe o carrinho. Segura a proa. Força galera! Empurra o carrinho... Ondas do mar. Cheiro do mar. Tem uma música que diz: ‘Olha o mar infinito. Bonito por natureza. Misterioso e delicado. Igualzinho a uma capoeira. Olha a beleza do mar. Mareja, mareja...' Cuidado pra não escorregar na descida da rampa para o mar, com a limosidade, empurrando a canoa. Embarcar! Posição de ataque! Sincronia, pessoal, sincronia! ‘Três-Marias’: joguem fora essa conversa! E nada de lavar o remo! Afunda esse remo na água! Empurra a canoa! Olha a sincronia!... Sincronia, minha gente!... A sincronia que move a viagem. Ela alicerça a prática esportiva: na remada e no companheirismo. Por isso, a indicação da canoa havaiana para quem tem dificuldade natural de relacionamento social. O lema é ‘juntos venceremos, todos somos iguais’. Água, quem quer água? Como revela José Paulo Neto: ‘Estamos todos no mesmo barco. Na canoa, vivenciamos isso literalmente’. Canoagem: espécie de meditação. Não há espaço para as artimanhas da mente. É remar e se concentrar na sincronia entre amigos remadores. Aloha! Imua! Fala Capitão Felipe! Fala Capitão Heitor!... E cuidado com o peixe que pode pular no nariz!

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O que fazemos de nós




“Na vida, não vale tanto o
que temos, nem tanto importa o que somos.
Vale o que realizamos com aquilo que
possuímos e, acima de tudo,
importa o que fazemos de nós!”


      ·         Chico Xavier, 1910-2002