Mostrando postagens com marcador Dependência Química. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dependência Química. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DROGAS: NECESSIDADE DE CAMPANHAS INTELIGENTES

Imagem: http://revistanareal.blogspot.com
Gilberto Dimenstein é sempre referência em suas abordagens sobre problemáticas sociais. Ele não apenas aponta falhas no sistema, mas nos leva a refletir sobre formas possíveis de minimizá-las. Em seu artigo “A ilusão da operação militar no Rio” (Folha de S.Paulo, Cotidiano, 5/12/2010), Dimenstein comenta que a operação lançada no Rio de Janeiro contra os traficantes é, até aqui, um êxito militar, mas uma incógnita no que diz respeito à redução do consumo de drogas.
Para o cronista, dezenas de milhares de policiais podem prender traficantes todos os dias, mas não vão extinguir a lei da oferta e da procura: quanto maior a repressão, maior o valor dos produtos e, portanto, a atratividade do mercado e, é claro, maior a propina.

Segundo Dimenstein, o melhor e mais difícil jeito de reduzir o dano é atacar o consumo, para que pessoas que eventualmente usem drogas não abusem.

“Não há ainda no Brasil campanhas contra a dependência química com a inteligência e o charme utilizados para prevenir o câncer de mama ou o HIV. Ou então as campanhas pela defesa do ambiente: recentemente, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou que a Amazônia teve, neste ano, o menor desmatamento de sua história. Algumas das melhores cabeças publicitárias do mundo se envolveram na questão ecológica”, declara o articulista.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mãe mata acidentalmente filho dependente de crack

Ao nos surpreendermos com um fato dessa natureza, primeiro vem o espanto. Ao folhear o jornal Folha de S.Paulo neste sábado, 25 de abril, logo cedo, deparar-me com a manchete “História Trágica” e imaginar o drama dessa mãe, meus olhos umedeceram. Ao longo do dia emocionei-me por mais duas vezes ao pensar na sua dor incontida.

Flávia Costa Hahn, 60, consultora gaúcha aposentada, matou o único filho, de 24 anos, dependente de crack, durante uma briga na Páscoa.
 Flávia, que responde ao processo em liberdade, revela que o tiro foi acidental, no momento em que o marido, que é colecionador, tentava tomar o revólver, conforme escreve Graciliano Rocha no artigo da Folha. Ela pegou a arma após ser empurrada pelo filho sobre vidros quebrados e sofrer agressões.