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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

SALAS DE ESPERA DE CONSULTÓRIOS

A minha ideia é substituir programações televisivas por vídeos educativos

Tom Simões, jornalista, tomsimoes@hotmail.com, Santos (São Paulo, Brasil) 


Imagem: http://chiav.wordpress.com/ 

AO SUBMETER-ME recentemente a alguns exames médicos, impressionei-me com a prática comum do uso da televisão nos consultórios e clínicas médicas, sintonizada em programas, para mim um tanto estressantes. Daí eu imaginar algumas pessoas, muitas vezes tensas ou deprimidas, aguardando o atendimento, terem de se submeter obrigatoriamente a uma programação televisiva indesejada e, frequentemente, com o som alto.

É claro que o propósito do médico é distrair o cliente enquanto ele aguarda a vez de ser atendido, embora eu creia que a secretária distraia-se mais, por ser ela provavelmente a responsável pela escolha dos canais. Então imagino que as salas de espera deveriam ser transformadas num ambiente propício para acalmar as emoções e relaxar. Penso ser melhor para o cliente acalmar a mente antes de um exame médico do que deixá-la inquieta, repleta de informações que incluem tragédias e outras tristezas.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

TELENOVELA E EDUCAÇÃO

Certamente, ao se identificar com o personagem, o telespectador acabará imitando-o...

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com


Veja referência a essa imagem no final do texto (*)

NÃO SOU fã de telenovela. Aliás, raramente assisto televisão. Só mesmo um programa que outro é capaz de despertar em mim algum interesse. Boas entrevistas e documentários, por exemplo, costumo apreciar. É que estou tentando administrar melhor o meu tempo. Só me entretenho em horas vagas com algo que possa talvez enriquecer-me um pouco. 

Mas acho fundamental esse irresistível e poderoso veículo de comunicação explorar cada vez mais o seu papel de ‘educador’. É claro que o telespectador interessado na informação produtiva pode ter outras opções, geralmente disponíveis apenas em canais da TV a cabo. E, infelizmente, o grande público não tem acesso a esses canais especiais. Costumo celebrar quando ouço então que telenovelas brasileiras, de grande audiência, contam em seu enredo com um ‘personagem-educador’ (não necessariamente no rol dos personagens principais). Esse personagem atua como um ‘professor disfarçado’, abordando determinado tema necessário à educação popular. Por exemplo, um personagem com preocupação com o lixo reciclável, com o desperdício de água, com o problema do menor abandonado etc., ou seja, de coisas mais simples a temas mais complexos. Com a criatividade dos autores das novelas brasileiras, a televisão pode sim enveredar ainda mais, sempre com sucesso, por esse caminho: educação entretecida na trama de intrigas e romances acompanhados com interesse pelo grande público, por meses.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Televisão

Busco inspiração em Vanessa Barbara, em sua coluna “Vanessa vê TV” (“Rugas de televisão”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 1º. de agosto de 2010):

“Muitas vezes, a TV nos faz envelhecer. Aqui em casa, há ocasiões em que permanecemos hipnotizados por horas a fio, sem conseguir desligar o aparelho, presos irremediavelmente num programa qualquer. Quando saímos do transe, é setembro e já temos bisnetos.


A atração pode ser ruim ou enfadonha, não importa. É comum escutar nossos neurônios estalando, fritando, cometendo suicídio. Ainda assim, por alguma razão, continuamos sintonizados”.

terça-feira, 27 de abril de 2010

TV: deficiente no aspecto educativo

Tenho pensado sobre a questão de como nosso tempo é precioso. E como as pessoas desperdiçam as horas de desocupação, deixando de investir em algo que possa enriquecê-las, transformando-as, talvez, em seres humanos melhores a cada dia. Até nossas opções de lazer ficam comprometidas quando o interesse determinado beneficia apenas o próprio indivíduo. É claro que cada um tem o direito de se isolar para uma “satisfação pessoal” ou, talvez, como uma espécie de fuga. O importante é quando a intenção em tudo que se faz é enriquecer-se com algo produtivo que possa ser compartilhado com o próximo. A meu ver, não se deve desperdiçar o tempo com satisfações ilusórias e individualistas, de caráter improdutivo, que não contribuam para o próprio crescimento, pessoal e espiritual.

domingo, 13 de julho de 2008

Dependência de TV é como a de álcool e drogas

Folha de S.Paulo, Folhateen, 4 de fevereiro de 2002

Cientistas americanos afirmaram que a dependência televisiva é um mal real que vicia da mesma forma que as drogas e deixa os espectadores sedentos por