Ao
levantar pela manhã, o primeiro ato de muitas pessoas é ligar o celular e ir ao
WhatsApp, gastando bom tempo do dia
distraídas com futilidades. É preciso despertar para o desperdício e o perigo de uma
vida não examinada. E manter uma sensação de propósito e progressão na vida.
Tom Simões,
jornalista, Santos (São Paulo) Brasil, 8 de setembro de 2020

“OS PROFESSORES ideais são os que
se fazem de pontes, que convidam os alunos a atravessarem e, depois, tendo
facilitado a travessia, desmoronam-se com prazer, encorajando-os a criarem suas
próprias pontes”, crê sabiamente Nikos
Kazantzakis, escritor grego.
Vai aqui uma confissão que certamente
poderá magoar um ou outro leitor. Mas há tempo ensaio para abordar
educativamente esta questão. Receber diariamente inúmeras notificações impessoais
automáticas chega a ser irritante, criando um desconforto para muitas pessoas. Esses
recursos podem ser utilizados, sim, mas é preciso empregá-los de forma sensata;
por exemplo, como resposta a um amigo ou a uma postagem que nos agrade. Não me
levem a mal. Mas sei que muita gente se sente incomodada com o exagero diário
dessas trivialidades, principalmente no Facebook
Messenger e WhatsApp. É um exagero de inutilidades. Eu prefiro, de tempo em
tempo: "Olá, fulano (a), lembrei de você. Um abraço!" Ou algo do
gênero, de cunho pessoal.