“O que espanta não é a loucura que vivemos, mas a mediocridade dessa loucura” (Mia Couto, 1955, escritor moçambicano). O fanático ignora o princípio da lógica e do bom senso – ou seja, a capacidade de discernimento entre o verdadeiro e o falso.
Tom Simões, jornalista, Santos (SP), 19 de setembro de 2023
Para o crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco, 1932-2016, as redes sociais dão também o direito à palavra a uma ‘legião de imbecis’ que antes falavam apenas ‘em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade’. "O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", diz ele.