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sábado, 28 de janeiro de 2012

ESTUDO INÉDITO ANALISA ‘INVISIBILIDADE’ DOS GARIS

“Pesquisa do Dieese revela que 25% dos funcionários da área de limpeza relatam casos de preconceito”


Imagem: www.correiobraziliense.com.br
Cotidianamente, ao dirigir-me ao trabalho, costumo encontrar um caminhão e  trabalhadores recolhendo lixo, na cidade de Santos. Gosto de vê-los sorrindo e brincando entre eles, sempre... É muito bom começar o dia com uma cena como essa.  Sempre olho sorridente, de meu automóvel, e, quando a oportunidade se apresenta, aceno a eles, que me respondem, felizes!
Daí, fico imaginando: quantas pessoas em condições melhores de trabalho iniciam normalmente a sua jornada, tão cabisbaixas? Algumas costumam revelar que são assim mesmo, quando amanhece. Para essas pessoas, uma sugestão: despertar para a alegria dos garis que recolhem o lixo urbano logo cedo!

Os garis foram abordados pela Folha de S. Paulo, Cotidiano, de 23 de janeiro de 2012. Pela primeira vez, segundo o jornalista Uirá Machado, o perfil desses ‘trabalhadores invisíveis’ será conhecido. “O Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), que representa a categoria, lançará um estudo inédito sobre os cerca de 100 mil responsáveis pela limpeza e conservação da cidade de São Paulo”.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

“Trabalhadores invisíveis”: muitos passam diariamente por eles e simplesmente os ignoram

Sempre tenho um olhar atento aos “seres invisíveis” para a maior parte da sociedade: garis, lixeiros, carrinheiros, porteiros, trabalhadores da limpeza... Em se tratando de cena pública desta natureza, sou sensível a percebê-los, dispondo-me sempre a me aproximar gentilmente dessas pessoas. 

Por ser obcecado por Rubem Alves, evoco-o sempre: “Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido”.


Acolho “seres invisíveis” como irmãos, com base em uma concepção, pessoal, universal. Alguém já enxergou a alegria estampada no rosto de algum lixeiro no sobe e pula do caminhão do lixo?

sábado, 6 de setembro de 2008

Quem é essa pessoa que limpa diariamente a sua sala de trabalho?

Quem é essa pessoa? Geralmente, ela entra na sala de trabalho com a vassoura, balde e pano nas mãos, de cabeça baixa, e começa a limpeza do ambiente, tirando o pó, varrendo, passando o pano no chão... Certamente essa pessoa está contribuindo diretamente para o nosso bem-estar, mas alguns costumam não notá-la, pois se trata de um “instrumento automático de limpeza”: não tem rosto nem sentimento, trata-se de uma máquina utilitária.

Essa pessoa entra na sala calada, com os olhos baixos, receosa de perturbar quem ali está. Ela não precisa, e nem deve, sinalizar que chegou, pois tem consciência que representa um simples instrumento de trabalho.