“Será que não temos muito mais do que
precisamos?”
NESTA SEMANA, uma colega de trabalho presenteou-me com a revista da Seicho-No-Ie”
no 333, abril 2013, que li no retorno de uma viagem, grifando alguns
trechos com interessantes reflexões.
Pensei então como podemos evoluir sem focar determinada religião. Importa
sim o conhecimento dos vários ensinamentos capazes de nos transformar em seres
humanos melhores a cada momento.
O filósofo René Descartes, 1596-1650, resumiu sabiamente essa ideia: “Se,
portanto, você deseja descobrir a verdade das coisas com seriedade, não deve
selecionar uma ciência ou uma religião em especial: porque todas as ciências e
religiões estão unidas entre si e são interdependentes. Deve, sim, pensar em
como aumentar os direitos naturais da razão, não com o propósito de resolver
esta ou aquela dificuldade, do tipo escolástico, mas com o fim de sua
compreensão para esclarecer a adequada eleição em todas as contingências da
vida. Em pouco tempo poderá ver, com surpresa, que você fez mais progresso do
que os que tinham determinados fins e que não somente você obteve tudo o que
desejava, como também ainda mais do que aquilo que poderia esperar”.