segunda-feira, 4 de agosto de 2008

“O livro dos segredos”

Agora, com a consciência mais desperta, sinto que posso buscar, também sozinho, o conhecimento que necessito para o progresso pessoal e espiritual. Tudo novo, absolutamente complementar! Às vezes, emociono-me com o que chega natural e sucessivamente às minhas mãos, com muitas informações complementares. Sinto-me feliz e perplexo com o ciclo natural da Ordem Universal.
Isto tudo é absolutamente Sagrado! Pessoas afins também se aproximam. É preciso compartilhar o aprendizado. Somar esforços para elevar o padrão pessoal e espiritual de mais e mais pessoas.
 
Penso então sobre o propósito de meu blog: Se alguém, lendo o que escrevo, sente um movimento na alma, é porque estamos trilhando caminhos semelhantes. O interesse revela a comunhão. Quero que saibam por onde tenho andado e o que tenho descoberto. Quero compartilhar o que tenho aprendido e estabelecido como padrões pessoais elevados para inspirar, queira Deus, quem deseja queimar etapas rumo ao autoconhecimento e ao amor desinteressado.
 
Para refletir

Leio Deepak Chopra (*), "O livro dos segredos". Para o autor, "A transformação significa uma mudança radical de forma, da maneira como uma lagarta se transforma em borboleta. No que diz respeito aos seres humanos, significa transformar o medo, a agressão, a dúvida, a insegurança, o ódio e o vazio nos seus opostos. Esse resultado pode realmente ser alcançado? Uma coisa se sabe com certeza: o anseio secreto que consome a alma das pessoas não tem relação alguma com coisas externas, como dinheiro, status e segurança. É a pessoa interior que deseja ardentemente encontrar significado na vida, o final do sofrimento e as respostas para os enigmas do amor, da morte, de Deus, da alma, do bem e do mal. Uma vida passada na superfície nunca responderá a essas perguntas nem satisfará às necessidades que nos levam a fazê-las".

Chopra revela: "Descobrir as dimensões ocultas em você mesmo é a única maneira de satisfazer seus desejos mais profundos." O autor interpreta literalmente as palavras do Novo Testamento: "Pedi e recebereis, batei e a porta se abrirá." Para ele, é simples assim: "Você conhecerá todos os segredos da vida quando realmente for capaz de dizer: Eu preciso saber, não posso esperar nem mais um momento".
 
Segundo o autor, cada um de nós possui um propósito superior. Cada célula do corpo concorda em trabalhar para o bem-estar do todo; o conforto individual dela vem em segundo lugar. Caso necessário, a célula morrerá para proteger o corpo, o que freqüentemente acontece – a duração da vida de qualquer célula é uma fração do nosso tempo de vida. As células da pele morrem aos milhares a cada hora e o mesmo acontece com as células imunológicas que combatem os micróbios invasores. O egoísmo não é uma opção, mesmo quando se trata da sobrevivência de uma célula individual.
 
O ato de doar
 
A atividade fundamental das células é doar, o que sustenta a integridade de todas as outras células. A total dedicação ao ato de doar torna o ato de receber automático, pois ele é a outra metade de um ciclo natural. A acumulação não é uma opção, descreve Deepak Chopra.
 
Daí então ele sugere: "Aceitação – vou passar cinco minutos pensando sobre as melhores qualidades de alguém com quem realmente antipatizo; Criatividade - vou imaginar cinco coisas que poderia fazer que a minha família nunca esperaria que eu fizesse – e a seguir farei pelo menos uma delas. Vou demonstrar solidariedade com alguém que precise desse sentimento, de preferência um desconhecido."
 
Em uma pessoa de constituição saudável, cada célula se reconhece em cada outra célula, observa o autor. Ele explica: quando essa percepção fica defeituosa e certas células se transformam em "outra", o corpo passa a atacar a si mesmo. Esse estado é conhecido como "distúrbio auto-imune", do qual a artrite reumatóide e o lúpus são exemplos devastadores. A violência do eu contra o eu se baseia totalmente em um conceito errôneo, e, embora a medicina possa levar algum alívio ao corpo danificado, nenhuma cura pode ser alcançada sem que o conceito errado seja primeiro corrigido.
 
"Desisti de querer controlar as coisas e o que eu queria simplesmente veio na minha direção", acredita o escritor, que complementa: "Quando uma experiência é poderosa a ponto de motivar as pessoas a mudar todo o seu padrão de vida, nós a chamamos de epifania, cujo valor não reside apenas em algumas idéias novas ou estimulantes. Você pode estar andando pela rua e cruzar com um desconhecido. Os seus olhos se encontram e, por alguma razão, uma conexão se estabelece. Não se trata de algo sexual, romântico, nem mesmo suspeita de que essa pessoa poderia ser importante na sua vida. Em vez disso, a epifania significa que você é o desconhecido, ou seja, a sua experiência se funde com a dele. Você pode chamar o ocorrido de sentimento ou pensamento, porque isso é irrelevante; o que conta é a expansão repentina. Você é lançado para fora dos seus estreitos limites, mesmo que apenas por um instante, mais isso faz toda a diferença do mundo. Você entrou em contato com uma dimensão oculta. Quando comparada com o hábito de nos fecharmos atrás dos muros do ego, essa nova dimensão transmite um sentimento de liberdade e leveza. Temos a sensação de que o nosso corpo não é mais capaz de nos conter".
 
Para finalizar o que sintetizei de Deepak Chopra, eis o que ele sugere: "Você deve recolher ensinamentos oriundos de todas as direções, mantendo-se fiel àqueles que o fazem progredir; porém, ao mesmo tempo, permanecendo aberto a mudanças em si mesmo... Por que estou aqui? Para criar o mundo a cada momento".
 
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(*) Deepak Chopra. Indiano, radicado nos EUA, médico formado na Índia, com especialização em endocrinologia, nos EUA. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros.

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