sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Baixa autoestima

Foto: Marilena Rodrigues,















































Leio neste carnaval “No divã do Gikovate”, que já vai para a segunda citação em meu blog. Agora, o assunto é ‘baixa autoestima’. Quem conhece alguém que se encaixa perfeitamente nesta descrição de Flávio Gikovate?
 
“Baixa autoestima não se resolve com facilidade. Tem a ver, essencialmente, com o juízo que a pessoa forma a respeito de si mesma nos primeiros tempos de vida, juízo esse que deveria ser revisto depois. Às vezes, as pessoas têm uma ideia tão negativa de si mesmas que já se sentem menores diante dos outros. Obviamente, as relações serão prejudicadas, porque indivíduos assim chegam em qualquer ambiente com um pé atrás, com a impressão de que vão ser rejeitados logo de cara”, explica o psicoterapeuta.
 
Em sua avaliação, indivíduos que pensam dessa forma têm uma postura meio agressiva, estando sempre na defensiva. “Não são nada cordiais. São inábeis no trato. Aí acumulam mais resultados negativos em suas relações interpessoais e têm a autoestima ainda mais afetada”, enfatiza o especialista.
 
Porque autoestima, segundo Gikovate, depende de acontecimentos, de fatos, da interatividade com o outro, e não do exercício de se olhar no espelho e dizer “eu me amo”.  Então, prossegue o autor, para reverter esse quadro, é preciso paciência, determinação e também experimentar se colocar de modo diferente nas relações para observar como as respostas dos outros podem ser distintas.
 
Desde agosto de 2007, Flávio Gikovate comanda, nas noites de domingo, o programa “No divã do Gikovate”, na Rádio CBN. Algumas dessas conversas com ouvintes são transcritas no livro que tem o mesmo título.

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