segunda-feira, 30 de junho de 2025

COMO DESCOBRIR DEUS E ENCONTRAR SENTIDO NA VIDA

Descubra “Deus” em seu interior. Permitam-me esclarecer o porquê da minha crença. Quem já se perguntou o que realmente significa ser você mesmo? O que habita nas profundezas do nosso ser, além das máscaras que usamos diariamente?

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-sR4q8X5VLo

 

Tom Simões, jornalista, Santos (Brasil), 30 de junho de 2025

 

Eu sugiro inicialmente a leitura do texto e depois, NECESSARIAMENTE, assistir ao vídeo. A gente leva muito tempo para se tornar a pessoa que almeja, e o tempo é curto. Também é certo considerar que, a cada novo aprendizado, a gente se torna uma versão melhor de si mesmo. Pense nisto.

Para facilitar a compreensão do tema em pauta, vou abordá-lo resumidamente a partir da perspectiva de Carl Gustav Jung, 1875-1961, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo.

Mas o que significa verdadeiramente ser você mesmo? E como podemos alcançar essa autenticidade num mundo que parece valorizar mais a aparência do que a essência?

O trabalho de Carl Jung tem sido influente na psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura e áreas afins. O ato de cuidar da alma está inserido no conceito de psicoterapia.

Jung desistiu da carreira eclesiástica para estudar filosofia e medicina com especialização em psiquiatria e logo despertou o interesse pelos fenômenos psíquicos. Foi um dos autores que mais estudou a personalidade humana, interessado e preocupado com as relações do homem com o mundo externo e a comunicação entre as pessoas.

Inicialmente, Carl Jung seguiu os passos de Sigmund Freud, colaborando de perto com o fundador da psicanálise. Contudo, com o tempo, suas ideias começaram a divergir, então Jung desenvolveu um sistema psicológico próprio: a psicologia analítica.

Enquanto Freud focava nos impulsos sexuais e na repressão como as principais forças motrizes do inconsciente, Jung buscava uma abordagem mais ampla, enfatizando aspectos espirituais, mitológicos e coletivos da psique humana. Ele acreditava que a mente humana não era limitada apenas a experiências individuais, mas que havia uma camada mais profunda compartilhada por toda a humanidade. É a partir dessa perspectiva que ele desenvolveu seus conceitos mais conhecidos.

O Inconsciente Coletivo

Uma das maiores contribuições de Jung foi o conceito de inconsciente coletivo. Ele acreditava que o inconsciente não é composto apenas de experiências pessoais reprimidas (como Freud sugeria), mas contém também um nível mais profundo, compartilhado por todos os seres humanos. Este inconsciente coletivo é formado por arquétipos, imagens e símbolos universais que surgem em diferentes culturas e épocas, independentemente de contato direto.

Os arquétipos são padrões de comportamento e ideias que transcendem as experiências individuais. Exemplos de arquétipos incluem a Grande Mãe, o Herói e o Sábio. Esses símbolos aparecem em mitologias, religiões, contos de fadas e até em sonhos de pessoas ao redor do mundo. Para Jung, os arquétipos moldam a maneira como interpretamos o mundo e nossas experiências.

 

O que é self para Jung?

O self é uma centelha de Deus dentro da alma humana

 

Para simplificar, a partir da teoria desse importante psiquiatra, é possível entender de forma clara a estrutura da psique humana. Como resultado, essa compreensão permite a cura de muitos males relacionados à nossa mente.

De maneira geral, o self é o modo próprio de comportamento ou caráter particular de alguém, de acordo como essa pessoa o expressa.

Já no vasto universo da psicologia, há um conceito que brilha como uma estrela cadente: o self. Ele nomeia o que há no ser humano que o ajuda a tomar decisões, a buscar significado na vida, a compreender sentimentos e comportamentos. 

Assim, o entendimento do self é fundamental para se conhecer a identidade humana, um processo em constante evolução, onde as pessoas formam imagens e crenças sobre si mesmas, diferenciando-se umas das outras.

Você já se perguntou o que realmente significa ser você mesmo? O que habita nas profundezas do nosso ser, além das máscaras que usamos diariamente? Carl Jung mergulhou nesse mistério e nos presenteou com uma visão moderna do self. Prepare-se para embarcar em uma jornada de autodescoberta e explorar os caminhos da mente humana.

Para os seres de luz, a centelha divina é uma porção do Criador que carregamos em nossa alma. Segundo alguns estudiosos, essa porção divina nada mais é do que um DNA luminoso responsável, sobretudo, pela formação da nossa personalidade.

A centelha divina está presente em todos os seres humanos e, para cada um deles, ela se mostra diferente. Seria algo como a nossa impressão digital.

Portanto, esse entendimento é fundamental para compreender a existência humana.

 

O que fazemos de nós

 

Chico Xavier (Francisco Cândido Xavier), 1910-2002, Minas Gerais: médium, filantropo (que age em favor do seu semelhante) e um dos mais importantes expoentes do Espiritismo, dita sabiamente: “Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós”.

 

          ·        Fontes de referência:

https://psicanaliseblog.com.br/conceito-self-carl-jung-visao-moderna/

https://www.psicanaliseclinica.com/o-que-e-inconsciente/#:~:text=A%20defini%C3%A7%C3%A3o%20b%C3%A1sica%20dada%20acima%20vai%20de%20encontro 

 

Algumas reflexões de Carl Gustav Jung

 

“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração”.

 

“Não preciso ‘acreditar’ em Deus; eu sei que ele existe”.

 

“Sua conexão com Deus não precisa de intermediários”.

  

“Acho mais sábio reconhecer conscientemente a ideia de Deus; caso contrário, outra coisa fica em seu lugar, em geral uma coisa sem importância ou uma asneira qualquer”.

 

“O conceito de Deus é simplesmente uma função psicológica necessária, de natureza irracional, que absolutamente nada tem a ver com a questão da existência de Deus”.

 

“Eu não posso provar para você que Deus existe, mas meu trabalho provou empiricamente que o padrão de Deus existe em cada homem e que esse padrão no indivíduo tem à sua disposição as maiores energias transformadoras de que a vida é capaz. Encontre esse padrão em seu próprio eu individual e a vida será transformada”.

 

 

“A vida começa realmente aos quarenta. Antes disso, você está apenas fazendo pesquisas”.

 

“De todos os meus pacientes que estão na meia-idade, ou seja, já passaram dos 35, não há um único cujo problema fundamental não seja a orientação espiritual. De fato, todos sofreram a perda daquilo que a vida religiosa de todas as épocas proporciona a seus fiéis, e ninguém se cura realmente se não recuperar a sua orientação religiosa, que naturalmente não tem nada a ver com credos ou pertencer a uma Igreja”.

 

“Um funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos ao corpo. Da mesma forma que, inversamente, um sofrimento corporal consegue afetar a alma”.

 

“Do mesmo modo que aquele que fere o outro fere a si próprio, aquele que cura, cura a si mesmo”.

 

“Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência”.

 

“Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros”.

 

“O indivíduo não realiza o sentido da sua vida se não conseguir colocar o seu ‘Eu’ a serviço de uma ordem espiritual e sobre-humana”.

 

“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Aquele que olha para fora, sonha. Aquele que olha para dentro, desperta”.

 


“O maior interesse do meu trabalho não é o tratamento da neurose, mas a abordagem do espiritual, que é a verdadeira terapia”.

 

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