domingo, 22 de maio de 2011

SIRVA AOS OUTROS DE ALGUMA MANEIRA

Foto: http://flickr.com/photos/artetude
Quando leio livros fico atento para sublinhar trechos que gosto de compartilhar com os leitores, algo que dá sentido à minha vida, trazendo uma sensação de paz e significado.

Lembrando o escritor português Ramalho Ortigão, 1836-1915, “Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos de classificar a importância dos homens deduz-se do valor dos atos que eles praticam, das ideias que difundem e dos sentimentos que comunicam aos seus semelhantes”.

Vou refletir um pouco sobre o que considero o propósito principal de nossa vida: servir ao outro. Para tanto, busco inspiração em Robin Sharma, em sua obra “O monge que vendeu sua Ferrari”.

Independentemente do tamanho que tiver a sua casa ou do quanto o seu carro é bonito, a única coisa que você pode levar no final da sua vida é a sua consciência, escreve o escritor. “Ouve a voz da tua consciência. Deixa ela te guiar. Ela sabe o que é certo. Vai te dizer que, no fim das contas, a tua vocação na vida é servir aos outros, de um jeito ou de outro.
Uma das virtudes de uma vida iluminada mais fundamental é esta: depois que tudo acabou, independentemente do que você conseguiu realizar, independentemente de quantas casas de praia você tenha, de quantos carros estejam na sua garagem, a qualidade da sua vida vai se resumir à qualidade da sua contribuição”.

NOVOS SIGNIFICADOS

As flores lembram aquele velho provérbio chinês: “Um pouco do perfume sempre fica na mão de quem entregou as rosas”. “O significado é muito claro. Quando você trabalha para melhorar a vida dos outros, indiretamente eleva a sua vida ao longo do processo. Quando você se preocupa em praticar diversas ações gentis diariamente, a sua vida passa a ser muito mais rica e significativa. Para cultivar o sagrado e a santidade de cada dia, sirva aos outros de alguma maneira”, escreve Sharma.

Ele crê que, para melhorar drasticamente a nossa vida, é preciso cultivar uma nova perspectiva sobre o que estamos fazendo aqui na Terra. É preciso perceber que, da mesma maneira como entramos aqui com nada, estamos fadados a sair com nada. Assim sendo, só pode haver um motivo para estar aqui.

“As pessoas estão trocando o dinheiro pelo significado”, diz o autor. “Advogados que costumavam julgar as pessoas pelo tamanho da conta bancária agora as estão julgando pelo tamanho do compromisso que elas têm com os outros e pelo tamanho do coração. Os professores estão saindo do casulo de uma profissão estável para alimentar o crescimento intelectual de crianças necessitadas nas zonas de conflito que fazem parte de nossas cidades. As pessoas ouviram o chamado claro das mudanças. Elas percebem que existe um propósito para suas vidas e que receberam dons especiais para ajudá-las a realizar esse propósito”.

A única coisa que estou dizendo, prossegue Robin Sharma, é que você deve priorizar a modificação da sua visão de mundo, de modo a parar de se ver unicamente como uma pessoa e começar a se ver como parte de um coletivo.

“Pode parecer piegas, mas se tem uma coisa que eu aprendi é que a vida passa a ter uma dimensão mais mágica quando começamos a lutar para fazer do mundo um lugar melhor. Ao compartilhar ensinamentos com outras pessoas, a gente também vai permitir que elas transformem o mundo delas de uma coisa ordinária em algo extraordinário”, complementa o autor.

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Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com

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