segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

“O Curioso Caso de Benjamin Button”

O cineasta norte-americano David Fincher, 46, vive o momento de maior reconhecimento de seu trabalho, seu sétimo longa metragem: "O Curioso Caso de Benjamin Button". O texto sobre o filme é de autoria de Leonardo Cruz (Folha de S.Paulo, "Ilustrada", 25/1/2009), do qual sintetizei apenas trechos relacionados à essência da história. Não deixem de ver. Para mim, é um filme que representa o cinema capaz de levar multidões a refletir sobre o que é fundamental na natureza humana.

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... "No filme, Brad Pitt interpreta o homem de relógio biológico invertido, que nasce velho e vai remoçando. Em sua trajetória [...] está a mulher que ama. Entre os dois está o tempo, que os separa e os une ao longo de cerca de 80 anos.

... Em ‘Button’, como o próprio diretor diz, o que está em questão é a passagem da vida, o que experimentamos e o que perdemos.

... É um filme sobre as relações que experimentamos ao longo da vida, confrontadas com a perda dessas relações. Sobre as marcas que deixamos uns nos outros quando nos encontramos pelo caminho. Sobre dor, alegria, amor e remorso.

... Enquanto muitos filmes mostram um homem comum vivendo histórias extraordinárias, este é sobre um homem extraordinário vivendo histórias comuns."
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O filme obteve 13 indicações ao Oscar. Perguntado sobre sua expectativa de premiação, disse o cineasta Fincher ao jornalista Leonardo Cruz: "Só quero continuar a fazer cinema. Esses prêmios são importantes para pessoas que gostam de medir e comparar coisas. Para mim é muito difícil levar a sério a ideia de comparar quais os méritos de cada filme, de gêneros e propostas totalmente diferentes. É possível comparar uma pintura realista com uma impressionista?"

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