terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Buscando propósitos mais elevados

Desde 2000 escrevo sobre experiências pessoais, pensando que minhas reflexões possam contribuir para estimular e/ou aprimorar o entendimento e a solidariedade, registrando sempre que possível minha fé inabalável na possibilidade de um mundo melhor. Pensava até em escrever um livro, ora veja só, até que chegaram os blogs e, com isso, a oportunidade para eu divulgar os meus pensamentos.

Aqui neste blog, meu propósito é sintetizar as muitas questões que considero vitais para o aprimoramento humano. Desejo compartilhar com as pessoas as minhas crenças em termos de um melhor conhecimento e entendimento do mundo para viver em paz.


Tal pensamento me leva ao Dalai-Lama: “Acho que tenho uma capacidade especial, o modo como minha mente funciona. Acho que tenho muita capacidade para ler um texto budista, captar a essência do que está no livro e resumi-la bem. Acho que essa capacidade se deve em parte à habilidade de colocar o material em um contexto mais amplo e, principalmente, à minha tendência de relacionar o material à minha vida, de fazer uma conexão comigo e com minha experiência pessoal, com minhas emoções”.


Segundo Osho, “Tudo deveria ser registrado, nem uma única palavra deveria ser omitida, porque, quem sabe, essa única palavra pode dar a iluminação a alguém”. Osho é um dos mestres espirituais mais conhecidos e provocativos do século XX. Nos anos de 1970, chamou a atenção de jovens ocidentais que se interessavam pela meditação e por técnicas de transformação pessoal.


São várias as citações de textos de pessoas com cujas idéias me identifico. São autores que recomendo a quem se dispõe a constantes processos de reflexão e renovação. Parte dos artigos do blog reúne, como referências, notícias de jornais. Apesar de os jornais ocuparem cada vez mais os seus espaços com os principais acontecimentos polêmicos diários, sobretudo nas áreas política e policial, o meu foco principal como leitor são temas que possam servir de modelo e estímulo para o homem viver mais feliz. 


Em “O Vendedor de Sonhos”, de autoria do psiquiatra e escritor Augusto Cury, o personagem principal descreve sobre as pessoas “normais”. Os “normais” levantam sempre do mesmo jeito. Reclamam da mesma maneira. Irritam-se do mesmo modo. Xingam com as mesmas palavras. Cumprimentam os íntimos da mesma forma. Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas. Expressam o mesmo humor em casa e no trabalho. Têm as mesmas reações diante das mesmas circunstâncias. Enfim, têm uma rotina estafante e previsível, que se torna uma fonte excelente para a ansiedade, a angústia, o vazio, o enfado.

O “Vendedor...” fala também que o sistema enfartou a imaginação das pessoas, corroendo a sua criatividade. Os “normais” raramente surpreendem. Raramente dão presentes em dias inesperados. Raramente reagem de modo distinto em situações tensas. Raramente libertam o intelecto para enxergar os fenômenos sociais por outros ângulos. São prisioneiros e não sabem. 


Diz Osho: “Crie cada vez mais possibilidades ao seu redor. Nós podemos colocar a semente na terra, mas não podemos forçar a planta a sair. Nós podemos criar a condição, nós podemos proteger, nós podemos adubar a terra, nós podemos irrigar, nós podemos ver se os raios do sol a alcançam ou não, ou quanto sol é necessário, se mais ou menos. Nós podemos evitar perigos e esperar com um humor de devoção. Nós não podemos fazer qualquer outra coisa. Só a condição pode ser criada”.


Apesar de contar com oito meses, o blog estimula-me a cada dia. Tenho-o com um objetivo muito claro: a esperança de transformar pessoas. Na verdade, há em mim o desejo de propagar ideias e acontecimentos que tragam otimismo, experiências que levem as pessoas a refletir, a se conscientizar e a se transformar, para que se tornem agentes modificadores de seus diferentes ambientes. É muito bom quando chega alguém e diz que aprecia o que escrevo. 


Para complementar, pego um gancho na obra de Thrity Umrigar, “A doçura do mundo” (Editora Nova Fronteira, 2008), tentando adequá-lo a esta reflexão: ... “Olhem, essa é uma boa história, um assunto de interesse humanitário, que faz a gente se sentir bem... Vocês têm de entender... as pessoas precisam de alguma notícia com que se sintam bem. Olhem para o resto do jornal de hoje: é tudo sobre guerra e bombas explodindo, e toda essa porcaria... Entendem o que eu quero dizer? Olhem – continuou, inconsolável -, muita coisa boa pode sair dessa matéria. Vocês podem convencer outras pessoas a fazer o que é certo. Isso pode inspirar mais alguém...”
 

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