terça-feira, 22 de setembro de 2020

Um jeito zen de ser! André Trigueiro e Monja Coen


 

Tom Simões, jornalista, Santos (São Paulo) Brasil, 22 de setembro de 2020

 

ACABO de assistir ao vídeo e gostaria de manifestar minha profunda emoção com essa produtiva aula de vida. A vida é um processo contínuo de aperfeiçoamento, que não acaba nunca.

Não há como não compartilhar com vocês, meus gentis seguidores. Trata-se de uma das apresentações mais proveitosas que eu assisti nos últimos tempos. Uma conversa auspiciosa entre o jornalista André Trigueiro, especializado em jornalismo ambiental, e a monja zen budista Coen, realizada no dia 26 de agosto de 2020. Ela fala sabiamente de vida, morte, depressão, suicídio, alegria, humor... Muito conteúdo importante abordado de forma leve e divertida por quem encontrou um caminho de luz. Observem o semblante de André Trigueiro durante todo o tempo da entrevista, ele sorrindo com a sabedoria da monja.

Eu lamento que as pessoas não possam disponibilizar parte do seu tempo também para aprender o que é essencial para suas vidas. Hoje há muita informação facilmente disponível. Mas é preciso selecionar informação útil, capaz de nos tornar pessoas melhores, evitando desperdiçar o tempo com inutilidades.

Há vários conceitos a serem agregados à nossa vida, a partir dos ensinamentos filosóficos aqui ministrados pela monja Coen.

“Eu falo de coração para coração. Eu quero que as pessoas fiquem bem. Em vez de ‘eu sou’, eu penso que ‘nós intersomos’, diz ela. O termo ‘intersomos’ deriva da palavra ‘interser’, descoberta pelo monge vietnamita Thich Nhat Hanh. Estamos o tempo todo interrelacionados não só entre nós seres humanos, mas entre tudo o que existe. Toda a vida no Universo, cada minúcia existencial, tem a ver com cada um de nós”, ensina a monja.

Essa ideia vai ao encontro das palavras de Carl Sagan, o astrônomo e divulgador da ciência mais famoso do século 20: “Cada um de nós é, sob uma perspectiva cósmica, precioso. Se um humano discorda de você, deixe-o viver. Em 100 bilhões de galáxias, você não vai achar outro”.

Aos solitários, a monja recomenda: “Não fique sozinho (a). Procure sempre alguém para conversar. E comece também a prestar atenção em todas as suas ações. Realize tudo agradavelmente: ao lavar a louça, preparar a comida, tomar banho, mastigar, abrir janelas, admirar sua casa... [...] De repente você é capaz de incluir tudo e todos no seu coração e na sua mente. E você cuida de tudo e de todos como se fossem um só corpo na sua vida”.

Confira a entrevista!


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