segunda-feira, 27 de julho de 2015

Reflexão numa tarde chuvosa



A PESSOA faz o necessário. Ou o que entende inconscientemente como obrigação. Nada além! Porque há algo que diz: ‘Somente o necessário. O extraordinário é demais’. Nada a surpreender o outro! A pessoa sente-se confiante por desenvolver o que considera como atributo básico. E o outro então valoriza muito essa pessoa por tudo o que faz. Porque esse outro tem essa capacidade: reconhecer e valorizar. E, mais ainda, a capacidade de sentir-se sempre em débito no conjunto do que compete a um e ao outro. Mas quando o outro faz algo que poderia surpreender, faz o ‘extraordinário’, essa pessoa não percebe. Inconscientemente, ela deixa por conta do ‘eu faço mais; o outro não faz mais do que a sua obrigação!’. Mas não importa, o outro entende e permanece generoso, movido pelo que transcende a capacidade humana! Escreve Rodrigo Veninno: ‘Não viva em função de agradar as pessoas e nem em busca de elogios. Agrade a si mesmo e viva da maneira que achar correta, pois nem todos os elogios são verdadeiros, como também nem todas as críticas têm fundamento’. Veninno diz também: ‘Quando for pedir algo, peça somente o necessário, pois você pode receber mais do que precisa, mais do que pode aguentar, ou mais do que pode merecer’. E então, Sófocles: ‘Procure e encontrará, pois o que não é procurado permanece para sempre perdido’. Eu diria tão somente: ‘Observe e descobrirá!'
 

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