quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

JULGAMENTO: BOM SENSO É FUNDAMENTAL

“Aproveite o tempo que você desperdiça em julgar os outros para melhorar a si mesmo”
Tom Simões, jornalista, Santos (SP), Brasil


CONSTANTEMENTE nos lamentamos tanto de tanta coisa... O que é preciso exercitar mais nesta vida? Aprender, por exemplo, a valorizar permanentemente os aspectos positivos das pessoas com as quais convivemos. É preciso não dar destaque a eventuais limitações do outro. Infelizmente, um pequeno descontentamento com uma pessoa estimada sempre pesa mais do que os inúmeros benefícios prestados por ela. Como então se conscientizar e prestar mais atenção nas qualidades do outro, trabalhando essa questão de não se aborrecer com os eventuais descuidos comportamentais inconscientes dele? Quando alguém desperta neste sentido, esse alguém tem maior responsabilidade com a tolerância e o bom exemplo. Festejemos então as qualidades do outro e relevemos as suas eventuais limitações. E, claro, criar uma oportunidade de diálogo sobre as limitações entre duas pessoas é sempre muito saudável para equilibrar racionalmente o relacionamento.

Encontrei algo interessante do psicólogo Luiz Ainbinder que nos leva a uma oportuna autorreflexão sobre o hábito de julgar:


“TODA VEZ que você julga alguém é a partir de uma atitude de arrogância, de uma ilusão de superioridade. Você pretende estar em um pedestal que o coloca acima dos outros. Você estará medindo os outros por sua própria régua, por sua própria escala de valores. E que divindade o nomeou de “a pessoa certa”? Não seja tão pretensioso! Quando você julga os outros, você não os define, você define a si mesmo. Julgar atitudes alheias é quase sempre uma forma de se revelar ou expor as próprias tendências, boas ou más. Aproveite o tempo que você desperdiça em julgar os outros para melhorar a si mesmo. Por exemplo: toda vez que você se perceber irritado ou zangado com alguém, não contemple a pessoa, mas a si mesmo. A pergunta a fazer não é: “O que há de errado com essa pessoa?” e sim “O que esta irritação revela a meu respeito?” E diga para si mesmo: “A causa de minha irritação não está nessa pessoa mas em mim”. Logo você compreenderá que sua frustração e irritação em relação à outra pessoa são sentimentos auto-infligidos. Lembre-se que quando a outra pessoa está errada, o erro é relativo, é apenas em relação às suas expectativas. Quando você se irrita com alguém é porque esse alguém não corresponde às suas expectativas. E por que deveria? Quanta tolice e arrogância existem ao exigir que a outra pessoa veja as situações pelo seu ponto de vista? Deve ser muito frustrante quando os outros se negam a reconhecer que você tem sempre razão!”



Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com

3 comentários:

  1. A partir do momento que temos essas informações, podemos usá-las para reprogramar nosso comportamento.

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