Em maio de 2004, o amigo Roberto da Graça Lopes falou-me sobre a sabedoria deste texto: “Bem aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça” (fonte: “O Sermão da Montanha”, de Huberto Rohden).
... O homem “justo” é o homem que se guia, invariavelmente, pelos dois grandes mandamentos, o amor a Deus e a caridade. Mas será possível que alguém sofra perseguição por causa dessa justiça, por causa da sua santidade?
Estamos habituados a pensar e a dizer que esses perseguidores dos justos são homens maus, perversos, de má-fé; e, de fato, assim acontece muitas vezes. Entretanto, as mais cruéis perseguições que a história humana conhece foram perpetradas por homens sinceros e subjetivamente bons, em nome da verdade e do bem, em nome de Deus e do Cristo.
A maior parte desses perseguidores não tem má intenção nem consciência pecadora; agem por um sentimento de dever.
Um indivíduo persegue outro indivíduo não só porque este seja mau, mas também pelo fato de ser bom. Por quê? Porque o homem justo aparece como elemento hostil a outro homem menos justo.
Ora, ninguém tolera por largo tempo a consciência da sua inferioridade. Pode o homem menos espiritual viver tranqüilo na sua inferioridade, porque esta não é nitidamente percebida senão quando polarizada pelo contrário ou por uma espiritualidade superior. É que o homem profano mede o seu valor pela relativa desvalorização dos outros. O homem profano ou de escassa espiritualidade experimenta um senso de segurança e tranqüilidade; não tem remorsos da sua pouca espiritualidade nem se julga obrigado a um esforço especial para subir. Entre cegos, diz o provérbio, quem tem um olho é rei.
Mas ai desse homem complacentemente satisfeito com ele mesmo, se lhe aparecer alguém com maior espiritualidade! Logo começa ele a se sentir inseguro e inquieto. Em face dessa inquietação, duas atitudes seriam possíveis: a) o vivo desejo de ser tão espiritual como o outro e o esforço correspondente a esse desejo: b) uma atitude de despeito e agressividade.
A primeira atitude é a dos homens humildes e sinceros. A segunda é a dos homens orgulhosos e insinceros consigo mesmos. Os primeiros se tornam discípulos do homem espiritual, os últimos se tornam seus adversários.
Existe no Universo a “comunhão dos santos”, isto é, a misteriosa união de todos os que conhecem e amam a Deus. E eles sabem que é profundamente verdadeiro o que o grande Mestre disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles”.
O homem justo é perseguido por causa da sua espiritualidade, tanto pelos indivíduos menos espirituais como também pelas sociedades organizadas que necessitam de massa e tradição para a sua sobrevivência; mas, apesar de tudo, ele vive num ambiente de paz e felicidade, porque está na “comunhão dos santos”...
... O homem “justo” é o homem que se guia, invariavelmente, pelos dois grandes mandamentos, o amor a Deus e a caridade. Mas será possível que alguém sofra perseguição por causa dessa justiça, por causa da sua santidade?
Estamos habituados a pensar e a dizer que esses perseguidores dos justos são homens maus, perversos, de má-fé; e, de fato, assim acontece muitas vezes. Entretanto, as mais cruéis perseguições que a história humana conhece foram perpetradas por homens sinceros e subjetivamente bons, em nome da verdade e do bem, em nome de Deus e do Cristo.
A maior parte desses perseguidores não tem má intenção nem consciência pecadora; agem por um sentimento de dever.
Um indivíduo persegue outro indivíduo não só porque este seja mau, mas também pelo fato de ser bom. Por quê? Porque o homem justo aparece como elemento hostil a outro homem menos justo.
Ora, ninguém tolera por largo tempo a consciência da sua inferioridade. Pode o homem menos espiritual viver tranqüilo na sua inferioridade, porque esta não é nitidamente percebida senão quando polarizada pelo contrário ou por uma espiritualidade superior. É que o homem profano mede o seu valor pela relativa desvalorização dos outros. O homem profano ou de escassa espiritualidade experimenta um senso de segurança e tranqüilidade; não tem remorsos da sua pouca espiritualidade nem se julga obrigado a um esforço especial para subir. Entre cegos, diz o provérbio, quem tem um olho é rei.
Mas ai desse homem complacentemente satisfeito com ele mesmo, se lhe aparecer alguém com maior espiritualidade! Logo começa ele a se sentir inseguro e inquieto. Em face dessa inquietação, duas atitudes seriam possíveis: a) o vivo desejo de ser tão espiritual como o outro e o esforço correspondente a esse desejo: b) uma atitude de despeito e agressividade.
A primeira atitude é a dos homens humildes e sinceros. A segunda é a dos homens orgulhosos e insinceros consigo mesmos. Os primeiros se tornam discípulos do homem espiritual, os últimos se tornam seus adversários.
Existe no Universo a “comunhão dos santos”, isto é, a misteriosa união de todos os que conhecem e amam a Deus. E eles sabem que é profundamente verdadeiro o que o grande Mestre disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles”.
O homem justo é perseguido por causa da sua espiritualidade, tanto pelos indivíduos menos espirituais como também pelas sociedades organizadas que necessitam de massa e tradição para a sua sobrevivência; mas, apesar de tudo, ele vive num ambiente de paz e felicidade, porque está na “comunhão dos santos”...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para comentar mais facilmente, ao clicar em “Comentar como – Selecionar Perfil”, selecione NOME/URL. Após fazer a seleção, digite seu NOME e, em URL (preenchimento opcional), coloque o endereço do seu site.