sábado, 12 de julho de 2025

CÃES: O AMOR MAIS SINCERO. A PSICOLOGIA EXPLICA

 


Imagem: Autoria não identificada

 

Tom Simões, jornalista, Santos (Brasil), 12 de julho de 2025

 

Eis uma dessas cenas que me chocam regularmente, ao me deparar com indivíduos que vivem em condição de vulnerabilidade social. Numa tarde fria, aquela criatura humana deitada com o cãozinho na calçada. Chamou-me a atenção um recipiente com pedaços de pão, apenas. Como também, um senhor que por ali caminhava, despertando o pobre homem e perguntando o que o bichinho comia. “Come o que eu como, disse ele”. “Esses pães aí?”, retrucou o generoso senhor, prometendo: “Vou comprar ração para o bicho, volto logo...”

Sim, uma ação simples ao longo do nosso cotidiano faz toda a diferença, gerando impacto positivo ao nosso redor. Lembrando Chico Xavier, “Cada boa ação é uma luz que você acende em torno dos próprios passos”.

Impressiona-me a indiferença dos transeuntes com a condição extrema de pobreza pelas ruas, de gente sem o mínimo recurso para sobreviver. Tenho o hábito de oferecer algo a pessoas vulneráveis.  Fico deprimido. Mas a doação espontânea me beneficia, creio, dada a  sensação de acolhimento, responsabilidade e sentido à minha vida.  

Por que então, os desabrigados quase sempre têm um cão ao lado? Por ser o cão o seu melhor amigo, fruto da lealdade incondicional, companheirismo e dedicação. Daí a importância desse vínculo na vida de ambos.

Que o cachorro é considerado o melhor amigo do homem, já se sabe. Um novo estudo aponta, inclusive, a probabilidade de ser também o nosso amigo mais antigo.

A fidelidade é uma característica comum a todos os cães, mas algumas raças se destacam por uma devoção ainda maior aos seus tutores. Esses bichos criam laços profundos, demonstrando obediência, proteção e dedicação comovente.

Os cães aprendem comandos com facilidade e carregam no DNA uma disposição quase inata para agradar. Mais do que instinto, esses animais experimentam uma conexão emocional profunda com os humanos.

Para eles, o seu cuidador é um ser superior, a quem devem obedecer e ser fiéis. O simples fato de pertencerem a alguém já é suficiente para demonstrarem gratidão.

De acordo com a psicologia, o que significa o costume de uma pessoa acariciar os cães? Um estudo conduzido por especialistas americanos revela que acariciar cães vai além da demonstração de afeto. Trata-se de uma interação com efeitos positivos diretos no estado emocional das pessoas.

Para muitos, é quase impossível ver um cachorro e não sentir vontade de acariciá-lo. Como acontece ao observarmos um bebê. Esse gesto, aparentemente simples e movido por carinho, pode, na verdade, refletir aspectos profundos da personalidade e do bem-estar psicológico de quem o pratica. 

Psicólogos têm se debruçado sobre tal comportamento para entender o que está por trás desse impulso tão comum e, ao mesmo tempo, significativo. O contato físico com os cães causa alívio imediato do estresse e traz a sensação de acolhimento, além de favorecer vínculos afetivos.

“A companhia desses animais ajuda a regular a pressão arterial e frequência cardíaca, bem como favorece a produção de substâncias como a ocitocina, conhecida como o ‘hormônio do amor’, que estimula sensações de afeto e conexão, promovendo um estado de espírito mais descansado para os humanos”, admitem estudiosos.

 

Leia mais:

https://veja.abril.com.br/ciencia/mais-que-melhor-amigo-do-homem-cao-pode-ser-nosso-parceiro-mais-antigo/

 

https://www.diariodolitoral.com.br/diario-mais/o-que-significa-quando-uma-pessoa-sempre-acaricia-caes-de-acordo-com/196747/

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